“Porque assim é a vontade de Deus, que, fazendo o bem, façais emudecer a ignorância dos homens insensatos, como livres, e não tendo a liberdade como capa da malícia, mas como servos de Deus.” 1 Pedro 2:15,16
Acredito que a liberdade é um dos maiores privilégios de um povo em um país democrático. O direito de ir e vir, devidamente assegurado na Constituição Federal, dá-nos segurança e tranqüilidade quanto à garantia de nossa liberdade.
No texto bíblico supracitado, Pedro faz referência à obediência às autoridades governamentais, não por imposição, medo ou escravidão, mas por liberdade!
Liberdade, nos dias atuais, tem sido largamente confundida com libertinagem. Um filho pra ser livre tem que passar por cima das ordens dos pais, tem que contrapô-los, tem que provar pra ele e para os outros que é o “dono do próprio nariz”, que é “livre”! Um marido pra se sentir livre tem que chegar em casa na madrugada; não deve satisfações à sua esposa. Ora, “eu sou o homem! Não sou um capacho!” essas são as palavras do marido “livre” nos tempos de hoje. A esposa, por sua vez, que fala para o marido aonde vai, ou com quem vai, está sendo controlada, é submissa ao marido, e pra ser “livre” não deve prestar satisfações da sua vida, afinal, ser mulher é ser feminista, é ser independente! É não dizer que precisa do apoio de seu marido, e isso é ser "livre"! Esses são os parâmetros de liberdade de nossa “moderna” sociedade.
Entretanto, a verdadeira liberdade vem do obedecer!
Sabe porque mais e mais pessoas falam que a Bíblia é antiquada? Porque ela impõe limites e valores éticos, morais e comportamentais aos filhos de Deus, e o Homem (quando me refiro a Homem, quero dizer homens e mulheres em sentido amplo) de hoje não quer seguir regras; ele quer ser “livre”.
Mas que liberdade é essa? Que destrói relacionamentos entre pais e filhos; que arruína casamentos; que faz com que o Homem ache que é Senhor de si mesmo. Que liberdade deturpada é essa?
Você quer ser verdadeiramente livre? Seja em Deus! Fazendo a vontade dele, e colhendo os frutos de sua comunhão com o Senhor dos senhores.
Já ouvi diversas vezes algumas pessoas dizendo: é muito difícil ser um Cristão verdadeiro. São muitas regras! E eu digo: são as regras mais gostosas e prazerosas de serem cumpridas! Porque são as regras que agradam ao nosso Pai amado, Deus todo poderoso! Eu faço uma pergunta: Se Deus aparecesse hoje, bem na sua frente, face-a-face, e dissesse: filho(a), faça tal coisa pra mim, isso me alegrará muito! Você faria? Ou você diria não na face de Deus? Tenho plena convicção de que você daria o seu melhor pra agradar a Deus.
Então porque você num faz isso hoje? A Bíblia foi inspirada pelo Espírito Santo (que também é Deus): “Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa pra ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra. 2 Timóteo 3:16,17”.
Ora, se você tem acesso à vontade de Deus, por que então não faz? Por que finge que não é com você? Pra ser “livre”? O teólogo americano Warren W. Wiersbe disse que “a pior escravidão é aquela em que o cativo não reconhece sua situação. Pensa ser livre, quando na verdade, é escravo.”
Precisamos ser verdadeiramente livres! Livres em Cristo, e não livres nos prazeres e concupiscências da natureza humana. Esta última, escraviza-nos ao invés de nos libertar; a perfeita liberdade vem do amor de Deus! Reflita sobre isso! Não podemos cair na armadilha de agirmos travestindo a libertinagem de liberdade. O pior escravo é o que não reconhece sua escravidão!
Que você tenha um excelente dia, usufruindo de sua liberdade em Cristo: a verdadeira liberdade. A liberdade que vem de Deus, pois com essa você poderá gritar pro mundo todo ouvir: eu sou livre! A minha fiança já foi paga, com o sangue de Jesus Cristo de Nazaré, na cruz do calvário!
“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. João 8:32”.
Grande abraço,
Hélio Roberto.