A questão da confiabilidade
da Bíblia tem sido objeto de várias discussões, dentro e fora da igreja. Muitos
a leem com a única intenção de contradizê-la; outros por mera curiosidade; e
outros com a sincera intenção de vivê-la.
Várias versões da Bíblia
existem atualmente no mercado brasileiro e mundial. Nesse cenário, encontram-se
Bíblias com ótimas traduções, bem como Bíblias com traduções não muito
confiáveis. Partindo desse prisma, tem-se visto que más interpretações dos
textos sagrados são oriundas de traduções mal realizadas, o que pode vir a
gerar condutas avessas à sã doutrina.
Dentre as traduções de boa
qualidade, destacam-se a tradução Almeida Revista e Atualizada – ARA, a Bíblia
de Jerusalém, a Bíblia do Peregrino, dentre outras. Já com relação às Bíblias
com traduções não tão confiáveis, nota-se a Bíblia Nova Versão Internacional –
NVI e Nova Tradução na Linguagem de Hoje – NTLH. O problema destas últimas está
no fato de as mesmas trazerem interpretações do texto original. Assim, ao invés
de traduzirem com o máximo de exatidão os textos sagrados, estas traduções
trazem a interpretação do tradutor, fazendo com que os leitores tomem uma
interpretação pré-definida como verdade bíblica.
No tocante à apologética
bíblica, há que se destacarem alguns considerandos:
A Bíblia foi escrita por 42
autores diferentes, em um período de aproximadamente 1.600 anos, e em lugares
diferentes. Ora, se alguém contar uma história a determinada pessoa, e esta
contar a mesma história a outra pessoa, em uma semana a história já estará
totalmente diferente. Com a Bíblia não é assim. Inobstante ela tenha sido
escrita por 42 autores diferentes, em um período de aproximadamente 1.600 anos,
e em lugares diferentes, ela mantém o mesmo pensamento teológico. Somente um
livro espiritual e com a direção do Espírito Santo poderia realizar esse feito.
Ademais, se qualquer outro
livro de história sofresse suas críticas com a mesma intensidade que a Bíblia
sofre, não existiria história, visto que nenhum deles se manteria em pé. Por
outro lado, se a intensidade de críticas que a Bíblia sofre fosse a mesma que
os livros mais confiáveis de história sofrem, a Bíblia seria considerada o
livro mais preciso, verdadeiro e confiável do ponto de vista histórico.
Outrossim, a Bíblia tem a
capacidade de transmitir uma mensagem diferente através do mesmo texto, lido
pela mesma pessoa, em momentos diferentes. É como se o texto fosse vivo e
trouxesse a verdade necessária para cada momento.
Além disso, o próprio Cristo
autenticou a autoridade das Sagradas Escrituras quando em sua tentação por
Satanás. Nas três respostas emanadas por Jesus, Ele disse: “está escrito”,
referindo-se, nas três vezes, a textos do livro de Deuteronômio.
Em outro momento, Jesus
exorta os fariseus com a seguinte exclamação: “Errais por não conhecer as
Escrituras, nem o poder que há nelas”.
A Bíblia não contém a Palavra de Deus; ela é a Palavra de Deus!
"Toda Escritura é divinamente
inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para
instruir em justiça." 2 Timóteo 3:16
Abraços,
Hélio Roberto.