segunda-feira, 7 de maio de 2012

Deus existe?




“Diz o insensato no seu coração: não há Deus. Corrompem-se e praticam abominação; já não há quem faça o bem. Salmo 14:1”.

Esse versículo inicia o Salmo 14, o qual trata dos atos corruptos dos ímpios. Na língua hebraica, existem três palavras básicas para definir o “insensato”: kesyl, o insensato estúpido; ewiyl, o insensato sem racionalidade e pervertido; e nabal, o ser humano bruto e ignorante, semelhante a um bicho selvagem. Esse termo nabal é exatamente o termo utilizado no versículo supracitado; ou seja, o insensato teimoso nega deliberadamente a existência de Deus.

Como bem escreveu o teólogo americano Warren W. Wiersbe, “as pessoas que dizem: ‘não há Deus’ não sofrem, necessariamente, de falta de inteligência; na verdade, muitas delas são bastante perspicazes. Porém, o que lhes falta é sabedoria e discernimento espiritual”. O que se pode identificar desse tipo de pessoas é que elas deliberadamente recusam a Deus; deliberadamente e sem qualquer pudor simplesmente execram a existência de Deus, e não por falta de conhecimento, mas sim por uma escolha pessoal.

O versículo-chave dessa mensagem (Salmo 14:1) diz que aqueles que têm o coração insensato (nabal) negam a Deus e se corrompem, de modo a praticarem toda espécie de mal e abominação. Como isso é atual! Nos dias atuais, cada vez mais nos surpreendemos com a capacidade de o homem fazer o mal! Vemos filhos matando pais, estupros de todas as espécies, pessoas queimando outras, só para matar! O mundo, verdadeiramente, está corrompido! Como as pessoas estão cada vez mais carentes e necessitadas de Deus.

Se você também proclama que Deus não existe, tenho algumas coisas para lhe falar. Primeiro, que Deus não vai ser atingido pela incredulidade de ninguém, Ele é Deus! Segundo, que você está deixando de viver a experiência mais tremenda que um homem pode vivenciar, ou seja, contemplar a maravilhosa presença de Deus, e não há prazer terreno que sequer se aproxime do deleite de viver uma comunhão com Deus! Terceiro, que quando seus olhos vieram a contemplar o dia final, não há mais como voltar atrás! Pense nisso.

Quando conversamos com ateus pragmáticos, os quais negam veementemente a existência de Deus, não adianta falar ou citar a Bíblia Sagrada, uma vez que eles não acreditam no caráter divino das Sagradas Escrituras. Os mesmos se gabam de uma retórica racional e se fundam em argumentos filosóficos e gnósticos para provar a não existência de Deus. Observando isso, tenho algumas observações (filosóficas e cognitivas) para mostrar, sem qualquer intenção de convencimento, pois quem verdadeiramente convence é o Espírito Santo de Deus, mas com a intenção de levá-lo à reflexão e à revisão de alguns conceitos, de modo que você possa começar a buscar um relacionamento com Deus, e preencher esse vazio que somente Jesus pode ocupar! Citarei algumas observações quanto à existência do Deus todo poderoso, fundadas puramente na racionalidade:

1.      Argumento da mudança

Como escreveu o teólogo americano Peter Kreeft, consideremos que uma grande árvore que vimos na floresta cresceu de uma pequena semente. Assim, é bem sabido que uma semente não é uma árvore. Embora a semente não seja uma árvore, ela tem potencial para um dia ser uma bela árvore, contudo, depende de fatores externos para que isso ocorra; ela por si só não pode se tornar numa frondosa árvore. Agora, vejamos outra questão. As outras coisas fora do objeto (a semente) que sofre mudança, também mudam? Se isso for verdade, todos esses elementos permanecem, a cada instante, com a necessidade de receber uma atuação de outras coisas, caso contrário não poderiam mudar. O universo é a soma de todos esses objetos móveis, independente de quantos sejam. O universo como um todo está em processo de mudança. Entretanto, já percebemos que essa mudança em qualquer ser exige uma força externa para torná-la real. Portanto, existe alguma força do lado de fora (que se acrescenta ao) universo, algum Ser real que transcende o universo. Esse ser é exatamente o Deus todo poderoso! Em poucas palavras, se não há nada fora do universo material, então não existe nada que possa causar mudança no universo. Entretanto, este está sofrendo mudança. Portanto, tem de haver algo além do universo material, que é a soma total de toda a matéria, do espaço e do tempo. Essas três grandezas dependem umas das outras. Assim, o tal Ser externo ao universo está fora da matéria, do espaço e do tempo. Ele não sofre mudança. Ele é a Fonte imutável da mudança. Ele é Deus. Porque eu, o Senhor, não mudo. Malaquias 3:6a”.

Para não deixar a mensagem de hoje muito longa e de leitura cansativa, apresentarei apenas mais um argumento baseado na sã filosofia que ratifica a existência de nosso Deus todo poderoso, e você, que se utilizando de assertivas racionais declara a não existência de Deus, apodere-se dessa mesma cognição para refletir sobre esse próximo argumento.

2.      Argumento dos graus de perfeição

Ao observamos o mundo, notamos que as coisas variam de diversas maneiras. Uma cor, por exemplo, pode ser mais clara ou mais escura; a vida de uma pessoa que oferece e recebe amor é melhor do que a de outra que não age assim. Então, designamos as coisas com base em elas terem um grau maior ou menor de determinada característica. Às vezes, é a distância literal a partir de um extremo é que faz toda diferença entre ter ou ser mais ou menos. Os objetos, por exemplo, são mais quentes quando estão mais próximos de uma fonte de calor. Essa fonte comunica aos objetos o calor que estes possuem. Isso significa que a quantidade de calor é causada por uma fonte externa. Agora, quando pensamos na bondade dos seres, parte do que queremos dizer está simplesmente relacionado àquilo que eles são. Em outras palavras, todos reconhecemos que um ser inteligente é melhor do que um não-inteligente; que um ser capaz de dar e receber amor é melhor do que um que não pode fazer isso; que nossa existência é melhor, mais rica e mais completa do que a de uma pedra, uma flor, uma minhoca, uma formiga ou até mesmo de um filhote de foca. Entretanto, se esses graus de perfeição estão relacionados ao ato de existir e se esse ato é causado em criaturas finitas, então é necessário que exista um Ser melhor, uma fonte e um padrão verdadeiros de toda perfeição que reconhecemos. Estes Ser absolutamente perfeito – a “Existência de todos os seres”, a “Perfeição de todas as perfeições” – é DEUS! Você pode perguntar: “O argumento pressupõe a existência de algo melhor e verdadeiro. Entretanto, todos os nossos julgamentos de valor comparativo não são meramente subjetivos?”. A própria formulação dessa pergunta já serve para respondê-la! O questionador não teria feito a pergunta a menos que pensasse ser melhor fazê-la do que não fazê-la, e realmente é melhor tentar encontrar a verdadeira resposta do que não procurá-la. É possível falar de subjetivismo, mas não podemos vivê-lo na prática.

Também disse Deus: façamos o homem à nossa imagem, conforme à nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra. (...) Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Gênesis 1: 26, 31a”.

Existem muitos outros argumentos. Não os apresentarei para não estender muito a mensagem de hoje.

Esta mensagem com estes dois argumentos não tem a intenção de convencê-lo de nada; mais uma vez eu repito que quem convence é o Espírito Santo de Deus. A intenção é levá-lo à reflexão e revisão de conceitos, de modo que você possa entender o maravilhoso plano de Deus para a sua vida! Renda-se diante do Senhor e veja além da sua visão, ouça além da sua audição, e entenda o que é amor, o verdadeiro amor de Deus, esse Deus que se sacrificou para te salvar!

Espero que você tenha um lindo e maravilhoso dia, sabendo que quem fez esse dia foi o Deus maravilhoso e poderoso! Fez especialmente para você! Agradeça e se renda diante do Senhor dos senhores, Jesus Cristo, o nazareno! Essa música é especialmente para você! Clique aqui!

 “A benignidade do Senhor jamais acaba, as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade. Lamentações de Jeremias 3:22,23”.

Grande Abraço,

Hélio Roberto.