quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Igreja Católica em Crise




Todo o mundo ficou surpreso com a notícia de que o Papa Bento XVI, líder da Igreja Católica Apostólica Romana, iria renunciar ao cargo papal.

Em meio às especulações no tocante a quais motivos verdadeiramente levaram à renuncia do papa, algo me chamou atenção: como fica o dogma da Infalibilidade papal?

O dogma da infalibilidade papal foi instituído pelo Concílio Vaticano I, chancelado pelo Papa Pio IX, em 18 de julho de 1870, com a seguinte redação:

"O Romano Pontífice, quando fala "ex cathedra", isto é, quando no exercício de seu ofício de pastor e mestre de todos os cristãos, em virtude de sua suprema autoridade apostólica, define uma doutrina de fé ou costumes que deve ser sustentada por toda a Igreja, possui, pela assistência divina que lhe foi prometida no bem-aventurado Pedro, aquela infalibilidade da qual o divino Redentor quis que gozasse a sua Igreja na definição da doutrina de fé e costumes. Por isto, ditas definições do Romano Pontífice são em si mesmas, e não pelo consentimento da Igreja, irreformáveis.

Mas o que quer dizer esse dogma? 

Meus amigos, é bem simples de se explicar e de se entender: mesmo que o Papa diga algo que contrarie a Palavra de Deus – a Bíblia Sagrada – a Igreja Católica tem que seguir o que o Papa disser, ou seja, a palavra do Papa é superior à Palavra de Deus, divinamente inspirada e transcrita na Bíblia Sagrada; é isso que significa esse dogma.

A Igreja Católica afirma que Pedro foi o primeiro papa. Ora, Pedro como primeiro papa foi repreensível, pois em Gálatas 2:11 Paulo repreende a Pedro por sua conduta. Pedro estava com condutas contraditórias; quando estava com os gentios, agia tranquilamente, mas quando chegavam os judeus, Pedro rapidamente se afastava dos gentios temendo aos judeus; quando então Paulo repreende a Pedro por esta dúbia conduta: “Quando, porém, Pedro veio a Antioquia, resisti-lhe na cara, porque era repreensível. Gálatas 2:11”. Ora, se Pedro foi o primeiro papa, e o papa é irrepreensível, há algo errado, pois Pedro era repreensível!

Mas então onde fica o dogma da infalibilidade papal com a renúncia do papa? Meus caros, como poderia alguém infalível abrir mão de suas obrigações? Como poderia alguém infalível recusar a condução da Igreja na qual é líder? PENSE VOCÊ! Deus te deu uma inteligência para questionar, criticar, analisar e decidir!

Muitos dizem que o verdadeiro motivo da renúncia de Bento XVI é a questão da transparência no Vaticano, ou seja, a cúpula do Vaticano tem resistido fervorosamente pela divulgação de documentos papais! Ora meu amigos, Deus não se agrada de nada escondido! De nada secreto! As coisas de Deus não são assim! A Palavra de Deus diz que Ele não deixará nada oculto: Nada há encoberto que não venha a ser revelado; e oculto que não venha a ser conhecido. Lucas 12:2”.

Pra finalizar, vou deixar um versículo para reflexão:
“Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós. 1 João 1:10”.

Só existe um Infalível, e o nome dele é Jesus Cristo de Nazaré! Esse sim não falha! Sendo Deus deu a vida por nós! Agora em quem você confia? A quem você seguirá? Seguirá o que Jesus disse? Ou o que o papa diz? Quem você considerará infalível? É uma questão de decisão! Decida você!

Peço a Deus que você tenha a sua visão espiritual desobistruída e possa ser alcançado pelo Evangelho genuíno, aquele que sai exclusivamente da boca de Deus, através da Sua Palavra!

Nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus. 2 Coríntios 4:4”.

Grande abraço a todos e que Deus os abençoe poderosamente,

Hélio Roberto.

Um comentário:

  1. http://www.montfort.org.br/old/index.php?secao=cartas&subsecao=papa&artigo=20040817204800&lang=bra


    Ler é bom

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