“A boca do tolo é a sua própria destruição, e os seus lábios um laço para a sua alma.” Provérbios 18:7
Alguém pode estranhar o título desta mensagem, argumentando que é a partir da língua que nos comunicamos, que proferimos palavras de amor, de carinho, de conforto, de consolo; que conseguimos trocar informações; enfim, é a partir da língua que a comunicação se inicia (embora hajam outros meios de comunicação, a oral é a mais rápida e usual).
Entretanto, esta mesma língua que proclama coisas belas, também machuca! E machuca de uma forma que nem a mais afiada espada poderia machucar. A língua fere a alma, fere a dignidade, fere os valores, fere o respeito; ela acaba sendo a mais perigosa parte de nosso corpo!
“Vês um homem precipitado nas suas palavras? Maior esperança há para o tolo do que para ele. Provérbios 29:20”
Há maior esperança para o tolo do que para aquele que se precipita ao falar! O tolo pode adquirir sabedoria! Mas aquele que fala incontrolavelmente – e na maioria das vezes, com dolo –, para este pouca esperança há, porque ele já sabe o que precisa ser mudado, contudo, simplesmente não age.
Nos dias atuais, é muito mais fácil falar sobre uma porção de assuntos, escondido atrás da retórica, eloqüência e dialética, do que ouvir a Palavra de Deus e obedecer. Precisamos controlar nossa língua e colocá-la sob nosso controle, e não nós sob controle dela!
“Vede também os navios que, embora tão grandes e levados por impetuosos ventos, com um pequenino leme se voltam para onde quer o timoneiro. Assim também a língua é um pequeno membro, e se gaba de grandes coisas. Vede quão grande bosque um tão pequeno fogo incendeia. Tiago 3:4,5”.
Devemos falar com se já estivéssemos diante de Cristo! Esta é a orientação da Palavra de Deus. Somente se policiando e decidindo colocar um freio na parte mais peçonhenta do nosso corpo – a língua – conseguiremos refrear esse mal. “Falai de tal maneira e de tal maneira procedei, como havendo de ser julgados pela lei da liberdade. Tiago 2:12”.
A partir do que falamos, poderemos gerar morte e vida! A mesma língua que clama a Deus, que ora, que louva; também agride, amaldiçoa, magoa e fere: “Da mesma boca procede bênção e maldição. Não convém, meus irmãos, que se faça assim. Tiago 3:10”.
Salomão já havia advertido: “A morte e a vida estão no poder da língua; Provérbios 18:21a”. É pela proclamação da palavra que movemos montanhas! Não é de se admirar que Davi clamasse a Deus de modo que o Senhor pudesse guardá-lo de sua língua: “Põe, ó Senhor, uma guarda à minha boca; vigia a porta dos meus lábios! Não inclines o meu coração para o mal, nem para se ocupar de coisas más, com aqueles que praticam a iniqüidade; e não coma eu das suas gulodices. Salmo 141:3,4”.
Davi sabia que precisava ser guardado de sua própria língua, porque se algo mau saísse pela sua boca, provinha diretamente de seu coração. Cristo nos ensinou que o que faz mal ao homem é o que sai pela boca, pois vem direto do coração: “Mas o que sai da boca procede do coração; e é isso o que contamina o homem. Mateus 15:18”.
Para cada palavra do livro Mein Kampf [Minha luta], de Hittler, 125 pessoas morreram na 2ª Guerra Mundial. Nossas palavras podem não desencadear guerras mundiais, mas têm o poder de destruir uma vida! Precisamos refletir sobre isso!
O que você tem feito para controlar esse animal feroz? Busque as respostas na Palavra de Deus – nosso verdadeiro manual de vida – e liberte-se! Pare de ser escravo de sua própria língua, e passe a ser senhor dela!
Que você tenha um excelente dia, sabendo que deve partir de você o primeiro passo para “enjaular” tão astuto membro, de modo que ela somente profira palavras que agradem a Deus: Perdão! Por favor! Obrigado! Amo você! Eu te perdôo! Em que posso te ajudar? Que Deus te abençoe! Estou orando por você!
“A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira. Provérbios 15:1”.
Grande abraço,
Hélio Roberto.
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