terça-feira, 15 de outubro de 2013

‘Abandone Jesus’ ou não terá enterro, ameaçam muçulmanos

Quando Bakyt*, um cristão do Quirguistão, estava morrendo de câncer, recebeu a visita de três moldos (líderes islâmicos) da mesquita local. Eles lhe disseram: “Se você não abandonar sua fé em Jesus, nós não permitiremos que sua família enterre o seu corpo no cemitério local”. Sua resposta emocionada foi para que eles fossem embora de sua casa.
E foi o que aconteceu. Após sua morte, os irmãos de sua igreja foram forçados a mudar o local do túmulo de Bakyt três vezes. Em cada uma das tentativas foram proibidos pelos líderes religiosos locais de enterrá-lo.
Essa situação trouxe muita amargura e tristeza para a família, parentes e amigos. “Eu nunca pensei que não haveria lugar em nossa pátria onde poderíamos enterrar meu marido”, disse Sarah*, esposa de Bakyt.
Casos recorrentes de perseguição à Igreja continuaram ocorrendo no Quirguistão. Mas um dos mais comuns é a pressão que a sociedade exerce sobre os membros da Igreja Cristã que tentam enterrar seus parentes (quirguizes), também cristãos.
Perseguição se repete 
Casos de perseguição se repetem em diversas localidades do país
Um caso alarmante aconteceu ano passado em dos vilarejos no sul do Quirguistão, quando líderes muçulmanos locais exumaram corpos de cristãos após descobrirem que eles haviam se convertido a Cristo antes de morrer. Por fim, os representantes da mesquita local forçaram os parentes dos cristãos mortos a enterrá-los em um cemitério fora do vilarejo.
Historicamente, no Quirguistão e em outros países da ex-União Soviética, instalações e instituições, tais como cemitérios comunitários, são organizados separadamente, com base em princípios étnicos. Há um cemitério para o povo quirguis, que geralmente é chamado de cemitério muçulmano; o cemitério para russos é denominado de cemitério cristão. Há ainda outro cemitério para coreanos, e assim por diante.
Dessa forma, o problema é que quando um quirguiz se torna cristão e morre, os muçulmanos não permitem que seus parentes o enterrem no cemitério reservado ao povo quirguiz, que é tradicionalmente muçulmano. Mas, ao mesmo tempo, os russos também não permitem que uma pessoa da etnia quirguiz seja enterrada no cemitério cristão, ainda que ela seja cristã.
Então a dúvida da igreja no Quirguistão permanece: “Onde poderemos enterrar nossos cristãos quirguizes?”.
Pode parecer irônico, mas, mesmo depois da morte, um cristão quirguiz e seus irmãos, que ainda estão vivos, continuam sob pressão por professarem sua fé em Cristo.
Oração
Por isso o Portas Abertas lança os seguintes pedidos de oração: ore a Deus por conforto aos cristãos quirguizes, que têm de lidar com essa situação e com as autoridades religiosas num momento de dor, após a morte de um ente querido; peça para que cristãos e muçulmanos se respeitem mutuamente e vivam em paz.
*Nomes alterados por questões de segurança das famílias envolvidas.
Fonte: Portas Abertas

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Adoção e Casamento de homossexuais




FAMÍLIA: PLANO DE DEUS!
 
Em toda história da humanidade, a sociedade se firmou na seguinte estrutura: O homem, a mulher e a sua prole!
Aceitar a adoção por homossexuais, bem como o casamento homossexual é destruir a família e ao se destruir a família se destrói a sociedade e a nação! Se isso fosse a regra, não existiria mais raça humana!

Que tal liberar tudo então? Homem casando com homem... Mulher com mulher... Um homem com duas mulheres... Uma mulher com dois homens... Um homem com uma mulher e um homem... Uma mulher com um homem e outra mulher...

Isso é um absurdo! Precisamos lutar pelas família brasileiras! Esse papo de adoção de crianças por par homossexual é moda agora, mas o resultado dessas adoções somente será visto daqui a 30 anos, quando essa geração estiver adulta...
Aí sim, ver-se-á o resultado dessa carnificina! Não vejo outro termo! É uma carnificina psicológica e familiar!

Diga não a esse levante sofismático e infernal!

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Deus existe? Parte 6 – Argumento Kalam




Queridos amigos, dando continuidade à nossa série de argumentos (baseados na razão) sobre a existência de Deus. Hoje, apresentaremos o sexto argumento. Lembre-se o que disse John Stott: “Crer é também pensar”. Deus lhe deu uma mente e inteligência! Use-a e cresça! Não use sua inteligência para contrapor Deus, você nunca conseguirá isso, mas a use para se aproximar de Deus.

Parte 6 – Argumento Kalam

O vocábulo árabe kalam significa literalmente discurso, mas também pode descrever um certo tipo de teologia filosófica – o tipo que contém argumentos de que o mundo não pode ser infinitamente antigo e, portanto, tem de ter sido criado por Deus. Esse tipo de argumento tem tido um apelo amplo e duradouro tanto entre cristãos como entre muçulmanos. Sua forma é simples e direta.

1.      Seja o que for que venha existir, precisa de uma causa para que possa existir.
2.      O universo começou a existir.
3.      Portanto, o universo tem uma causa.

Vejamos a primeira premissa. (A maioria das pessoas consideraria essa afirmação não apenas como provavelmente verdadeira, mas como certa e obviamente verdadeira.)

E a segunda premissa? É verdadeira? O universo – a coleção de todas as coisas restritas ao espaço e ao tempo – teria começado a existir num determinado momento? Essa premissa recentemente recebeu um apoio poderoso da ciência natural – a partir da chamada cosmologia do Big-Bang. Também há argumentos filosóficos a favor dela. Vejamos quais.

Será que uma tarefa infinita pode ser realizada ou completada? Se, para alcançar determinado fim, etapas infinitas tivessem de precedê-lo, será que podemos algum dia alcançar o fim? É claro que não – nem mesmo em um tempo infinito. Isso porque o tempo infinito não teria fim assim como as etapas. Em outras palavras, nunca alcançaríamos o final da sequência. A tarefa nunca poderia e nunca seria completada. Entretanto, o que podemos dizer do passo imediatamente anterior ao fim? Será que poderíamos alcança-lo? Bem, se a tarefa é realmente infinita, então uma infinidade de etapas também tem de preceder o penúltimo passo. Portanto, a etapa que antecede à derradeira também nunca poderia ser alcançada.

E o mesmo aconteceria com a etapa anterior a ela. De fato, nenhuma das etapas na sequência poderia ser alcançada, porque um número infinito de etapas deveria preceder cada uma; sempre será necessário passar por uma de cada vez antes de chegarmos na etapa desejada. O problema acontece quando supomos que uma sequência infinita pode alcançar, por uma sucessão temporal, qualquer ponto.

Se o universo nunca teve início, ele sempre teria existido. Então, seria infinitamente antigo. Mas, para isto ser verdade, então uma quantidade de tempo teria de ter passado antes do dia de hoje, por exemplo. E um número infinito de dias deveriam ter sido completados – um dia sucedendo o anterior, um milésimo de tempo sendo acrescentado ao que veio antes dele – para que o dia atual pudesse acontecer. Entretanto, isso criaria um paralelo idêntico ao problema da tarefa infinita, pois se o dia de hoje foi alcançado, então uma sequência infinita de eventos históricos o teria levado a este ponto no presente.

Isso significa que, se a tarefa foi completada até esse ponto, em qualquer instante no presente, o todo do passado precisa ter acontecido. Contudo, uma sequência infinita de etapas nunca poderia ter alcançado este momento presente ou qualquer outro antes dele. Logo, ou o dia atual não foi alcançado, ou o processo para que isso acontecesse não foi infinito. Além disso, obviamente o dia de hoje está acontecendo. Então, o processo para alcança-lo não foi infinito. Em outras palavras, o universo teve início, portanto ele tem uma causa para que pudesse vir a existir, ou seja, um Criador.

1ª pergunta:
Os cristãos acreditam que irão viver para sempre com Deus. Logo, eles creem num futuro infinito. Por que então o passado também não pode ser sem fim?

Resposta:
Esse questionamento responde a si próprio. Os cristãos acreditam que sua vida com Deus nunca irá terminar. Isso significa que jamais formarão uma série infinita completa, ou seja, um futuro infinito é potencialmente – mas nunca realmente – infinito. Isso significa que, embora o futuro nunca deixe de expandir-se e aumentar, ainda assim sua extensão real sempre será finita. Entretanto, isso só pode ser verdade se toda a realidade criada teve início num determinado momento.

2ª pergunta:
Como podemos saber que a Causa geradora do universo ainda existe? Talvez, ela tenha dado início ao universo e deixado de existir.

Resposta:
Lembremos que buscamos uma Causa para a existência espaço-temporal. Essa Causa criou todo o universo de espaço e tempo, e estes, em si mesmos, têm de ser parte dessa criação. Portanto, a Causa não pode ser outro ser espaço-temporal. (Se assim fosse, todos os problemas a respeito da duração infinita surgiriam novamente.) Ela tem de estar, de alguma maneira, fora dos limites e das limitações do espaço e tempo.

É difícil compreender como um Ser assim poderia deixar de existir. Sabemos como um ser pertencente ao universo deixa de existir. Ele chega a um instante no tempo em que é fatalmente afetado por algum agente externo. Entretanto, essa realidade é apropriada para nós e para todos os seres que estão limitados ao tempo e ao espaço. Um Ser que não esteja limitado não pode vir a ser ou deixar de ser. Ele já existia, ainda existe, e tem de existir eternamente.

3ª pergunta:
Mas essa Causa seria Deus, um Ser, e não simplesmente uma coisa?

Resposta:
Suponhamos que a causa do universo tenha existido eternamente e que não fosse pessoal; que ela teria dado origem ao universo não por escolha própria, mas simplesmente por existir. Nesse caso, seria difícil imaginar um universo que não fosse infinitamente antigo, uma vez que todas as condições necessárias para a existência dele existiriam por toda a eternidade. Entretanto, de acordo com o argumento kalam, o universo não pode ser infinitamente antigo. Portanto, a hipótese de uma causa eterna impessoal parece levar a uma contradição.

Então, qual a solução para a questão? Um universo que tenha surgido como resultado de uma escolha pessoal e totalmente livre. Uma Causa eterna poderia ter dado início a um efeito temporalmente limitado. É claro que o argumento kalam não encerra tudo que os cristãos acreditam a respeito de Deus. Mas reforça a ideia central da crença cristã em Deus: a de que o universo não é eterno e que teve um começo; que existe um Criador do céu, da terra e de tudo mais. O argumento também nos ajuda a contestar a teoria de que a maioria dos ateus deseja manter: a de que o universo surgiu a partir de um todo de matéria autossustentada em mudança infinita, em um tempo eterno.

Fonte: Peter Kreeft e Ronald K. Tacelli.

Prostre-se diante desse Deus Supremo, Absoluto, Altíssimo e Soberano e desfrute de uma verdadeira comunhão com o nosso Paizinho no céu!

 E disse Deus: Haja luz; e houve luz.” Gênesis 1:3

Grande abraço,

Hélio Roberto.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Deus existe? Parte 5 – Argumento do Desígnio Divino




Queridos amigos, dando continuidade à nossa série de argumentos sobre a existência de Deus, hoje apresentaremos o quinto argumento. Lembre-se o que disse John Stott: “Crer é também pensar”. Deus lhe deu uma mente e inteligência! Use-a e cresça! Não use sua inteligência para contrapor Deus, você nunca conseguirá isso, mas a use para se aproximar de Deus.

Parte 5 – Argumento do Desígnio Divino

Esse argumento tem um apelo amplo e perene. Praticamente todas as pessoas admitem que uma reflexão a respeito da ordem e da beleza da natureza estimula algo em nosso íntimo. Entretanto, será que a ordem e a beleza são produtos de um desígnio inteligente e um propósito consciente? Para os teístas1, a resposta é afirmativa. Os argumentos a favor do desígnio divino são tentativas de defender essa resposta; de demonstrar por que ela é a mais razoável a ser oferecida. Tais argumentos foram formulados de maneiras tão ricamente variadas quanto a experiência na qual estão arraigados. As declarações a seguir demonstram seu âmago, sua ideia central.

1.  O universo revela uma quantidade surpreendente de inteligibilidade tanto no interior das coisas que observamos como na maneira como essas coisas se relacionam com outras externas. Podemos, então, dizer que a maneira como elas existem e coexistem demonstram uma ordem bela e intrincada e uma regularidade que pode deixar perplexo até mesmo o observador mais casual.
É a norma natural que muitos seres diferentes trabalhem em conjunto para produzir o mesmo fim valoroso – por exemplo, os órgãos em nosso corpo trabalham para manter nossa vida e nossa saúde.
2.      Essa ordem inteligente é produto de um desígnio inteligente, não de mero acaso.
3.      Nada acontece por mero acaso.
4.      Portanto, o universo é produto de um desígnio inteligente.
5.      O desígnio surge da mente de alguém que o estabelece.
6.      Portanto, o universo é produto de um Projetista inteligente.

A premissa 1 é verdadeira. Até mesmo os que discordam do argumento concordam com ela. Só uma pessoa extremamente patética o obtusa não concordaria. Uma única molécula de proteína possui uma ordem impressionante, e mais ainda uma célula. E muito mais ainda um órgão como o olho, em que as partes ordenadas de enorme e delicada complexidade trabalham juntas com inúmeras outras para alcançar um único fim. Até mesmo os elementos químicos são ordenados para combinar com outros elementos de determinada maneira e sob certas condições. A aparente desordem encontrada em certas situações na natureza é um problema exatamente por causa da imensa abrangência da ordem e da regularidade. Portanto, a primeira premissa se sustenta.

Se toda essa ordem não é de alguma maneira o produto de um desígnio inteligente, então o que seria? Obviamente, ela teria simplesmente acontecido; e as coisas teriam alcançado o estágio em que se encontram por mero acaso. Mas, se toda essa ordem não é produto de forças sem propósito e ocasionais, ela resulta de algum tipo de propósito; que só pode ser um desígnio inteligente. Portanto, a segunda premissa também se sustenta.

Obviamente é a terceira premissa que se mostra crucial. Em última instância, os não-crentes afirmam que realmente por acaso, e não por desígnio divino, que o universo de nossa experiência existe de maneira como o conhecemos. Ele simplesmente passou a ter essa ordem, e fica a cargo dos crentes provar como isso não poderia ter acontecido apenas por acaso. Entretanto, a afirmação dos incrédulos está incorreta. Logo, são eles que deveriam produzir uma alternativa mais crível que a ideia do desígnio divino.

E a teoria do acaso é simplesmente insatisfatória. Não podemos compreender o acaso apenas analisando-o sobre um pano de fundo ordenado. Dizer que algo aconteceu por acaso é o mesmo que afirmar que aconteceu de maneira diferente do que havíamos esperado, de um modo que não tínhamos imaginado. Entretanto, a expectativa não pode existir sem a ordem. Se anularmos toda ordem e falarmos do acaso sozinho, como um tipo de fonte derradeira da existência, teremos retirado apenas o pano de fundo que permite falar de maneira de maneira significativa a respeito do acaso.

Em vez de pensarmos no acaso, analisando-o sobre um pano de fundo ordenado, somos convidados a pensar sobre a ordem – que se mostra intricada e presente – sobre o pano de fundo sem propósito e aleatório do acaso. Francamente isso não é crível! Portanto, é perfeitamente razoável validar a terceira premissa – nada acontece por acaso. A conclusão é que o universo é produto de um desígnio inteligente.

1ª pergunta:

Mas a Teoria da Evolução, de Darwin não demonstra ser possível que toda a ordem do universo tenha surgido por mero acaso?

Resposta:
De maneira alguma! Se a teoria de Darwin demonstrou algo, foi: (1) a maneira geral como as espécies podem ter surgido a partir de outras, através de mutações aleatórias; e (2) como a sobrevivência dessas espécies pode estar relacionada a uma seleção natural – a aptidão de algumas espécies de sobreviver num determinado ambiente.

De modo algum essa teoria pode dar resposta a respeito da ordem presente e inteligível da natureza. Em vez disso, a teoria pressupõe a ordem. Como diz uma fase famosa: “A sobrevivência dos mais aptos pressupõe a chegada do apto”. Se os darwinianos, a partir de sua teoria puramente biológica, insistem que toda a vasta ordem ao nosso redor é resultado de mudanças aleatórias, estarão afirmando algo que nenhuma evidência empírica pode confirmar, que nenhuma ciência empírica pode demonstrar; algo que, em face de evidências, está simplesmente além de qualquer possibilidade de crença.

2ª pergunta:

Talvez apenas em nossa região no universo possamos encontrar a ordem. Talvez haja outras partes totalmente caóticas desconhecidas por nós; ou, talvez o universo futuramente se torne caótico. O que acontece com o argumento, então?

Resposta:
Crentes e não-crentes experimentam o mesmo universo. Ou este é formado a partir de um desígnio inteligente, ou então ele não é. E este nosso mundo de experiência comum apresenta uma ordem abrangente e inteligível. Não temos como negar esse fato. Antes de especular a respeito do que ainda acontecerá ou do eu já pode existir, precisamos lidar sinceramente como que temos diante de nós. Precisamos reconhecer de maneira resoluta a extensão surpreendente da ordem e da inteligibilidade em nosso universo.

Podemos perguntar: É possível supor que habitamos uma pequena ilha de ordem, rodeada por um vasto oceano de caos; um mar que ameaça engolir-nos um dia? Consideremos como, nas últimas décadas, temos alcançado de maneira fantástica os limites de nosso conhecimento. Lancemos a visão para muito além deste planeta, e atentemos para os diversos elementos microscópicos que o compõem. O que essa expansão de nossos horizontes revelou? Sempre a mesma coisa: mais, e não menos, inteligibilidade; mais, e não menos, ordem complexa e intricada. Não existe razão para crermos em um caos que nos rodeie; e, ao mesmo tempo, há muitas razões para fazer isso. Percebemos esse fato claramente pela experiência que todos nós – crentes e não-crentes – compartilhamos.

Podemos afirmar algo parecido a respeito do futuro. Conhecemos a maneira como as coisas no universo têm se comportado. Portanto, até que encontremos razões concretas para pensar de outra maneira, temos todos os motivos para crer que ele continuará nesse processo ordenado de decadência. Nenhuma especulação pode anular o que já sabemos.

Mas, então, exatamente que tipo de caos o questionador deseja que imaginemos? Que o efeito precederia a causa? Que esta contradição pode ser desprezada? Que não é necessário existir algo que traga todas as coisas à existência? Essas sugestões são completamente ininteligíveis. Se pensarmos a respeito delas, será apenas para rejeitá-las como inconcebíveis. Por quê? Será que poderíamos imaginar a existência de menos ordem? Sim. De algum novo arranjo da ordem além do que já experimentamos? Sim. Entretanto, seria possível a total desordem e o caos. Isso nunca poderia ser considerado como possibilidade real. Especular a respeito, como se isto fosse realidade, seria perda de tempo.

3ª pergunta:

Mas se a ordem que experimentamos for meramente produto de nossa mente? Mesmo que não possamos imaginar o caos total e a desordem, talvez a realidade seja assim mesmo.

Resposta:
Nossa mente é apenas um meio pelo qual podemos conhecer a realidade. Não temos nenhum outro meio de acessá-la. Se concordamos que algo não pode existir como ideia, não podemos afirmar que ele possa existir na realidade, pois estaríamos pensando em algo sobre o qual afirmamos ser impossível pensar.

Suponhamos que alguém diga que a ordem do universo é produto de nossa mente. Isso coloca a pessoal em uma posição bastante constrangedora. Ela estará dizendo que precisamos pensar a respeito da realidade em termos de ordem e de inteligibilidade, mas na verdade as coisas podem existir nãod essa forma. Propor algo como consideração é o mesmo que pensar a respeito disso. Seria o mesmo que dizer: (a) temos de pensar a respeito da realidade de determinada maneira, mas (b) como pensamos que as coisas podem na verdade não existir dessa maneira, então (c) não precisamos pensar a respeito da realidade da maneira como seria correto pensar a respeito dela! Será que estamos dispostos a pagar um preço tão alto para negar que a existência do universo demonstra um desígnio inteligente? Diante das evidências, aquele questionamento não parece ser vantajoso.
Fonte: Peter Kreeft e Ronald K. Tacelli.

Queridos amigos, Deus nos fez seres pensantes! Deus não quer que sejamos como marionetes, mas que o conhecimento nos aproxime mais Dele! Não queira ser maior que Deus! Ele te ama e quer se revelar pra você, busque-o! Que você possa ser tocado pelo Espírito Santo de Deus!

 Ainda antes que houvesse dia, EU SOU”. Isaías 43:13a

Grande abraço,

Hélio Roberto.

1. O teísmo é uma doutrina do século XVII que admite a existência de um Deus pessoal, vivo, causador do mundo e que nele atua através de sua providência e o mantém. Sua existência poderia ser provada pela razão, prescindindo da revelação, mas sem negá-la. A despeito disto, o teísmo admite o monoteísmo (a crença em um só Deus); o henoteísmo (a proposta de adorar um só Deus, mas sem negar a existência de outros) e o politeísmo (a crença em vários deuses).