Queridos
amigos, dando continuidade à nossa série de argumentos (baseados na razão)
sobre a existência de Deus. Hoje, apresentaremos o quarto argumento. Lembre-se
o que disse John Stott: “Crer é também pensar”. Deus lhe deu uma mente e
inteligência! Use-a e cresça!
Parte
4 – Argumento dos Graus de Perfeição
Ao observarmos
o mundo, notamos que as coisas variam de diversas maneiras. Uma cor, por
exemplo, pode ser mais clara ou mais escura do que outra; uma torta de maça que
acabou de sair do forno está mais quente do que outra que foi retirada horas
antes; a vida de uma pessoa que oferece e recebe amor é melhor do que a de
outra que não age assim.
Então,
designamos as coisas com base em elas terem um grau maior ou menor de determinada
característica. Quando o fazemos, naturalmente pensamos nelas com base numa
escala que varia de um valor menor até outro maior. Pensamos, por exemplo, que
um objeto mais claro aproxima-se do branco puro, e outro mais escuro está mais
próximo da opacidade do preto. Isso significa que pensamos com base em várias “distâncias”
a partir dos extremos, no grau (maior ou menor) em relação à medida dos
extremos.
Às vezes,
é a distância literal a partir de um extremo que faz toda a diferença entre ter
o ser mais ou menos. Os objetos, por exemplo, são mais quentes
quando estão mais próximos de uma fonte de calor. Essa fonte comunica aos
objetos o calor que estes possuem. Isso significa que a quantidade de calor é
causada por uma fonte externa.
Agora,
quando pensamos na bondade dos seres, parte do que queremos dizer está
relacionado simplesmente àquilo que eles são. Cremos, por exemplo, que uma
existência relativamente estável e permanente é melhor do que uma que se mostre
precária e efêmera. Por quê? Porque aprendemos em um nível profundo (mas nem
sempre consciente) que o ato de ser é a fonte e a condição de todos os valores;
logo, ser algo ou alguém é melhor do que não ser. E reconhecemos a
superioridade inerente de todos esses modos de existência que expandem as
possibilidades que nos libertam dos confinamentos da matéria, que nos permitem
compartilhar, enriquecer e ser enriquecidos pela existência de outros seres e
coisas. Em outras palavras, todos reconhecemos que um ser inteligente é melhor
do que um não-inteligente; que um ser capaz de dar e receber amor é melhor do
que um que não pode fazer isso; que nossa existência é melhor, mais rica e mais
completa do que a de uma pedra, uma flor, uma minhoca, uma formiga ou até mesmo
um filhote de foca.
Entretanto,
se esses graus de perfeição estão relacionados ao ato de existir e se esse ato
é causado em criaturas finitas, então é necessário que exista um Ser
melhor, uma fonte e um padrão verdadeiros de toda perfeição que reconhecemos. Este
Ser absolutamente perfeito – a “Existência de todos os seres”, a “Perfeição de
todas as perfeições” – é Deus.
1ª
pergunta:
O
argumento pressupõe a existência de algo melhor e verdadeiro. Entretanto, todos
os nossos julgamentos de valor comparativo não são meramente subjetivos?
Resposta:
A
própria formulação dessa pergunta já serve para respondê-la. O questionador não
teria feito a pergunta a menos que pensasse ser melhor fazê-la do que não
fazê-la, e realmente é melhor tentar encontrar a verdadeira resposta do que não
procurá-la. É possível falar sobre subjetivismo, mas não podemos vivê-lo na
prática.
Fonte:
Peter Kreeft e Ronald K. Tacelli.
Queridos
amigos, Deus nos fez seres pensantes! Deus não quer que sejamos como
marionetes, mas que o conhecimento nos aproxime mais Dele! Que você possa ser tocado
pelo Espírito Santo de Deus!
Και η ειρηνη του Χριστου1
“Por isso, pondo de parte os princípios elementares da
doutrina de Cristo, deixemos-nos levar para o que é perfeito, não lançando, de
novo, a base do arrependimento de obras mortais e da fé em Deus. Hebreus 6:1”.
1. A
paz de Cristo!
Grande
abraço,
Hélio
Roberto.
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