sábado, 31 de maio de 2014

Bíblia: é possível, de fato, confiar nela?



A questão da confiabilidade da Bíblia tem sido objeto de várias discussões, dentro e fora da igreja. Muitos a leem com a única intenção de contradizê-la; outros por mera curiosidade; e outros com a sincera intenção de vivê-la.

Várias versões da Bíblia existem atualmente no mercado brasileiro e mundial. Nesse cenário, encontram-se Bíblias com ótimas traduções, bem como Bíblias com traduções não muito confiáveis. Partindo desse prisma, tem-se visto que más interpretações dos textos sagrados são oriundas de traduções mal realizadas, o que pode vir a gerar condutas avessas à sã doutrina.

Dentre as traduções de boa qualidade, destacam-se a tradução Almeida Revista e Atualizada – ARA, a Bíblia de Jerusalém, a Bíblia do Peregrino, dentre outras. Já com relação às Bíblias com traduções não tão confiáveis, nota-se a Bíblia Nova Versão Internacional – NVI e Nova Tradução na Linguagem de Hoje – NTLH. O problema destas últimas está no fato de as mesmas trazerem interpretações do texto original. Assim, ao invés de traduzirem com o máximo de exatidão os textos sagrados, estas traduções trazem a interpretação do tradutor, fazendo com que os leitores tomem uma interpretação pré-definida como verdade bíblica.

No tocante à apologética bíblica, há que se destacarem alguns considerandos:
A Bíblia foi escrita por 42 autores diferentes, em um período de aproximadamente 1.600 anos, e em lugares diferentes. Ora, se alguém contar uma história a determinada pessoa, e esta contar a mesma história a outra pessoa, em uma semana a história já estará totalmente diferente. Com a Bíblia não é assim. Inobstante ela tenha sido escrita por 42 autores diferentes, em um período de aproximadamente 1.600 anos, e em lugares diferentes, ela mantém o mesmo pensamento teológico. Somente um livro espiritual e com a direção do Espírito Santo poderia realizar esse feito.

Ademais, se qualquer outro livro de história sofresse suas críticas com a mesma intensidade que a Bíblia sofre, não existiria história, visto que nenhum deles se manteria em pé. Por outro lado, se a intensidade de críticas que a Bíblia sofre fosse a mesma que os livros mais confiáveis de história sofrem, a Bíblia seria considerada o livro mais preciso, verdadeiro e confiável do ponto de vista histórico.

Outrossim, a Bíblia tem a capacidade de transmitir uma mensagem diferente através do mesmo texto, lido pela mesma pessoa, em momentos diferentes. É como se o texto fosse vivo e trouxesse a verdade necessária para cada momento.

Além disso, o próprio Cristo autenticou a autoridade das Sagradas Escrituras quando em sua tentação por Satanás. Nas três respostas emanadas por Jesus, Ele disse: “está escrito”, referindo-se, nas três vezes, a textos do livro de Deuteronômio.


Em outro momento, Jesus exorta os fariseus com a seguinte exclamação: “Errais por não conhecer as Escrituras, nem o poder que há nelas”.

A Bíblia não contém a Palavra de Deus; ela é a Palavra de Deus!

"Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça." 2 Timóteo 3:16

Abraços,

Hélio Roberto.

6 comentários:

  1. Muito bom helio !! Continue assim e que Deus te abençoe com mais sabedoria.

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  2. Certo!!! Hélio uma reflexão a despeito do texto está bom. A bíblia é a Palavra de Deus? ou a Bíblia é Palavra de Deus? não parece, mas tem uma razoável diferença. Assim sendo, deve-se fazer uma reflexão das traduções como você propõe.
    Deus cuide de você mais e mais.

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    1. É verdade Josias. Sem uma reflexão do que os textos realmente desejam dizer, estamos sujeitos a todo tipo de interpretação, e, na maioria das vezes, avessas à Palavra de Deus.

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  3. Parabéns Hélio! bem objetivo, resumido e, ao mesmo tempo, esclarecedor.

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    1. Muito obrigado Wagner. Esteja sempre a vontade para comentar e expressar sua opinião! Abraços.

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